
Mato Grosso tem atualmente uma população carcerária de 10.700 presos, mas possuí 6.400 vagas no sistema prisional. “Há um déficit no nosso Estado de quatro mil vagas no regime fechado, e para reduzir esse cenário, além de novas unidades prisionais, continuaremos utilizando as tornozeleiras eletrônicas, e aderindo às audiências de custódia. Essas políticas tem ajudado a diminuir a quantidade de presos provisórios que em Mato Grosso ultrapassa 60%”, comentou Dorilêo. Além da construção de novas unidades, na reunião ficou definido que o Governo do Estado irá reformar o Complexo Pomeri – Centro Socioeducativo de Cuiabá.
Uma equipe da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) irá realizar estudos para aquisição de uniformes para os recuperandos. Para isso está sendo estudada uma parceria com a Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). A Sejudh estuda ainda a possibilidade de instalar nas cadeias e penitenciárias do Estado bloqueadores de sinal de telefone celular. “O Estado de São Paulo possui esses bloqueadores e estamos vendo a possibilidade de seguir o mesmo exemplo dele. O custo médio é de R$ 20 mil mês. Mas ainda não há definição quanto a esse assunto”, finaliza o titular da Sejudh.


