Cerca de 40 médicos que trabalham no Hospital Regional de Colíder vão iniciar o ano com três meses de salários não pagos pelo governo estadual. De acordo com uma fonte de Só Notícias, o montante de dívida chega a R$ 4,5 milhões, referente aos meses de outubro, novembro e dezembro.
Depois de passar o ano todo praticamente sob ameaça de paralisação total pelo atraso nos salários e suspender parcialmente os atendimentos, os médicos terão que renegociar com a nova equipe econômica e a Secretaria Estadual de Saúde para receber os atrasados. A dívida caberia ao IPAS (Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde) por ter deixado os salários atrasarem quando administrava a unidade. Porém, o Estado ainda está realizando os procedimentos de intervenção.
Na última reunião que os profissionais do hospital tiveram com o secretário de Saúde, Jorge Lafetá ficou acertado que parte dos atrasados, dois meses, seria paga em dezembro. O prazo, lavrado em ata, foi cumprido e foram quitados salários de agosto e setembro.
O secretário explicou, durante a reunião que já teria conversado com o governador eleito para dar continuidade dos serviços e não paralisação dos pagamentos. Diante do compromisso de reconhecimento da dívida e quitar ao menos dois meses, os médicos concordaram em retornar às atividades.
A última paralisação parcial ocorreu no dia 6 de novembro, por atraso nos pagamentos de julho, agosto, setembro e outubro. Foi pago o mês de julho mas remontou o de novembro. Agora, na reta final, já soma-se o mês de dezembro.
O hospital atende pacientes de 11 municípios da região em sistema de consórcio.