O governador Pedro Taques (PSDB) disse, esta manhã, após solenidade de lançamento do novo portal de notícias do governo, que não considera tão grave “como estão dizendo” o aumento do índice de violência no bairro Pedregal, apontado como um dos mais violentos da capital. Apenas, esta semana, ocorreram três assassinatos e uma tentativa de homicídio.
“Surgiram alguns fuxicos e fofocas por meio de WhatsApp de que a situação no bairro estaria insustentável. Isso certamente partiu de pessoas que têm interesse de inviabilizar a Secretaria de Estado de Segurança Pública, mas não condiz com a realidade. O secretário Mauro Zaque esteve no bairro, conversou com a população e constatou que a situação não é a que está estampada na imprensa”.
De acordo com o governador também não existe toque de recolher. “Para nós, como já disse, isso não existe. A situação está sob controle e dentro da normalidade. O aparelho estadual vem acompanhando de perto a situação e não são essas as informações que me chegam”, reafirmou Pedro Taques, descartando também a possibilidade de que tenha sido deflagrada uma guerra de gangues pelo controle dos pontos de vendas de drogas.
O discurso do governador é bem semelhante ao que disse ontem o secretário Mauro Zaque, durante reunião com a cúpula da PM para discutir os assassinatos ocorridos no bairro e as estratégias que serão adotadas para melhorar o policiamento e a segurança dos moradores e da população em geral que precisa passar por aquele local para ter acesso a outros bairros da cidade.
“Estive no local nesta tarde. Conversei com cidadãos e comerciantes e percebi que, de concreto, não existe nenhuma ameaça evidente. Mesmo assim, por cautela, e para evitar que os boatos de mídias sociais e aplicativos de celular gerassem intranquilidade, determinei uma presença maciça de policiais na área, sem descuidar de outras regiões críticas, a fim de cumprir a nossa missão, que é preservar a ordem e a paz pública. Tenho certeza que os policiais cumprirão a missão dentro dos limites da lei e protegerão adequadamente à sociedade”.