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Tangará acelera projeto para implantação de pólo aeronáutico

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Tangará da Serra entrou em ritmo de contagem regressiva para captação de recursos da ordem de R$ 29 milhões, necessários para início da montagem da infra-estrutura em seu aeroporto, que vai permitir a instalação de um pólo aeronáutico na região.

A fase mais recente do processo envolveu a contratação de uma empresa e a elaboração do projeto que contempla desde a parte física até a engenharia financeira. “Agora, vem a parte política que é a captação dos recursos. Precisamos buscar os parceiros que é o Governo do Estado, as empresas,… os empresários estão vindo, reafirmando seus compromissos conosco de – em estando em condições mínimas para a abertura dessas empresas, eles começam os trabalhos”, explicou o prefeito José Carlos Ladeia (PR).

“Esse trabalho vem sendo feito pelo prefeito Júlio César, que fez toda a intermediação com um grupo de empresários do Rio de Janeiro e de São Paulo, dispostos a montar em Mato Grosso um pólo aeronáutico. Agora, o sucesso da fase inicial de todo esse empreendimento vai depender da força política, a partir de agora. Precisamos muito de apoio do governador Blairo Maggi que, inclusive, já se posicionou favoravelmente”, disse o deputado Wagner Ramos.

O investimento é importante para o município começar a trabalhar em torno do projeto. Entre outras necessidades, também estão a construção de três hangares – cada um com cerca de 3 mil metros quadrados; ampliação da área de estacionamento de aeronaves; recapeamento da pista com mais 7cm de espessura; e o prolongamento dele em mais 300 metros a 400 metros. Atualmente, a extensão da pista é de 1.600 metros. Além disso, será necessária indenização de 50 hectares de área no entorno do aeroporto para criação da infra-estrutura.

Entre as empresas estão as de fabricação de aeronaves agrícolas e executivas, e um conglomerado de outras empresas especializadas em manutenção de aeronaves de todos os tipos.

Júlio Cesar Ladeia disse que Tangará da Serra é ponto estratégico e a busca para implantação do projeto na região – e sua transformação em um pólo aeronáutico – começaram a partir da perspectiva de crescimento maior da produção agropecuária na fronteira agrícola de Mato Grosso com outros países. “Por conta desse aquecimento perene, há a utilização cada vez maior de tecnologia de ponta e a utilização de aeronaves”, confirmou.

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