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Suspeito de matar ex e filho vai a júri popular

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Suspeito de matar a ex-companheira, a estudante de direito Ariely Lopes Vieira e o filho Emilton Jorge Neto, de 4 anos, Jeanderson Xavier Rangel vai a júri popular, no próximo dia 15. O crime aconteceu no começo de novembro de 2012, no bairro Serra Dourada, região do CPA, em Cuiabá. Ele segue preso e, de acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, será defendido pela Defensoria Pública.

O pagamento de pensão alimentícia seria uma das causas do crime, que também pode ter sido motivado por ciúmes. Conforme o delegado João Bosco de Barros, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), uma amiga de Ariele contou que ela estaria grávida de outro rapaz. Ainda segundo a amiga da garota, o ex-casal teria brigado por telefone quando ele soube da gravidez. “Essa hipótese, no entanto, é remota já que notamos que Ariele estava menstruada”, disse João Bosco.

Na época o delegado ressaltou que a prisão do suspeito tinha sido decretada em função da barbaridade dos crimes e da comoção social. “Não há dúvida de que Jeanderson é o autor dos crimes. Que pai sabendo da execução do filho não apareceria?”, ressaltou o delegado.

Os assassinatos foram premeditados e a arma usada no crime foi comprada 2 semanas antes do duplo homicídio por Jeanderson. Em depoimento, ele revelou à Polícia que matou para atender o pedido da atual namorada, Kethlyn Jackelyne, que o pressionava para acabar com a vida da ex.

As vítimas foram assassinadas em casa. De acordo com a polícia técnica, a jovem teria sido morta primeiro. Ariele levou um tiro no braço, o que indica que ela tentou se defender, outro na nuca e um terceiro na testa. O garoto foi morto com um tiro na cabeça enquanto dormia.

Jeanderson já havia sido condenado em 2008 por roubo e estava cumprindo a pena em regime semi-aberto. Em uma checagem inicial, o delegado disse que ele também é acusado de outro homicídio.

Além do julgamento de Jeanderson, a Primeira Vara Criminal de Cuiabá realizará no mês de julho, mais 15 sessões de julgamento. São 15 homicídios e seis tentativas, envolvendo 20 réus.

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