Dentro do contexto da Agenda 21, Sorriso estará implantando o projeto Fortalecimento da Gestão dos Recursos Naturais do Município. No final do ano passado, a prefeitura de Sorriso, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, firmou convênio com o Ministério do Meio Ambiente no valor de R$ 96.6 mil, que será destinado à implantação da Agenda 21 local.
Diogo Uchimura, coordenador do projeto, disse ao Só Notícias que o município já tem seu plano diretor concluído, mas ainda não tem projeto de zoneamento ecológico. “Através desse projeto, vamos implantar um sistema de informações territoriais, totalmente informatizado,que será o banco de dados ambiental do município”, explicou.
O projeto deverá ser executado em 12 meses. A apresentação dele será feita em Alta Floresta, em uma reunião com todos os municípios na área de influência da BR-163, com os técnicos do Ministério do Meio Ambiente. Com data ainda a ser definida, esta reunião deverá ocorrer na segunda quinzena de fevereiro.
“O sucesso desse projeto depende da participação do público, da sociedade civil. Dentro do contexto da Agenda 21, cada segmento deverá levantar seus principais problemas e as soluções viáveis”, destacou Uchimura.
A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Constitui-se na mais abrangente tentativa já realizada de orientar para um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica, perpassando em todas as suas ações propostas.
Além do documento em si, a Agenda 21 é um processo de planejamento participativo que resulta na análise da situação atual de um país, estado, município, região, setor e planeja o futuro de forma sustentável. E esse processo deve envolver toda a sociedade na discussão dos principais problemas e na formação de parcerias e compromissos para a sua solução a curto, médio e longo prazos. A análise do cenário atual e o encaminhamento das propostas para o futuro devem ser realizados dentro de uma abordagem integrada e sistêmica das dimensões econômica, social, ambiental e político-institucional da localidade.