sábado, 4/maio/2024
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Sorriso: polícia indicia professora por maus tratos e colocar fraldas sujas no rosto de crianças

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Só Notícias/Bruno Bortolozo, de Sorriso (foto: assessoria/arquivo)

Uma professora do município, que não teve a identidade divulgada, foi transferida do Cemei onde trabalhava, no bairro Jardim Primavera, para outra escola (não informada) após pais e estagiárias que atuavam junto com ela, a denunciarem para a Polícia Civil por supostos maus tratos. Segundo consta no boletim de ocorrência que “a suspeita batia, sacudia e colocava fraldas sujas na boca das crianças entre seis meses e um ano de idade.

As agressões foram investigadas pelos policiais e, segundo o delegado Nilson Farias, a mulher será indiciada. “Agora com a convicção de que ocorreu o crime, ela será indiciada e (inquérito) encaminhado ao judiciário. Ela vai prestar interrogatório, e o Ministério Público tem a oportunidade de oferecer a queixa crime, se entender pertinente ela vai responder criminalmente pelos seus atos. A princípio ela não deve ser presa preventivamente, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. Mas lá na frente, se condenada, ela sim, pode até ser presa”, declarou. A investigada responde em liberdade.

A polícia não informou há quanto tempo as agressões aconteciam, mas as denúncias começaram no primeiro semestre deste ano. O afastamento da suspeita aconteceu na volta às aulas, após as férias de julho. A direção da escola se reuniu com os pais e explicou que o caso estava sendo investigado e uma outra servidora, que atuava meio período, passou a trabalhar integralmente para cobrir a saída da acusada.

O delegado explica que ela foi para outro local trabalhar com crianças maiores. “Parabenizamos a ação da prefeitura, que assim que teve conhecimento levou a professora para outro local, onde trabalha com crianças maiores, uma vez que as crianças quando atingem uma certa idade, ela consegue se defender e até mesmo reclamar para os seus pais quando sofrem algum tipo de problema”.

Só Notícias procurou a secretária municipal de Educação, Lúcia Dreschler, mas ela ainda não se manifestou sobre o caso.

(Atualizada às 17:37h)

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