Prossegue até o dia 15 de setembro o período do vazio sanitário em Mato Grosso, quando fica proibido o plantio da soja, com objetivo de reduzir a pressão do fungo causador da ferrugem asiática. É o segundo ano consecutivo que o Estado – um dos pioneiros, juntamente com Goiás – adota a medida. Em Sorriso, maior produtor individual da cultura, os produtores seguem diversificando o plantio e investindo em novas culturas.
Esta semana, técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) fizeram a primeira vistoria nas 19 propriedades com sistemas de irrigação e verificaram que a vem sendo cumprida. Três empresas de pesquisa também foram visitadas. Segundo o agrônomo Paulo Roberto Damasceno, a diversificação tem sido feita, por exemplo, com produção do feijão, viável no período. No ano passado, o plantio quase triplicou na região Norte.
“Os produtores estão conscientes e sabem da instrução normativa, que regulamenta o vazio. A medida é de prevenção, e percebemos que houve uma redução considerável na incidência do fungo causador da ferrugem”, disse.
Ainda conforme Damasceno, outras vistorias serão realizadas no município enquanto durar o vazio sanitário. O produtor que cultivar soja pode ser multado e ter as plantação destruída. Apenas centros de pesquisas que tem autorização do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) podem cultivar a oleaginosa nesse período.