A Polícia Federal fechou oito empresas que desenvolviam atividades de segurança privada, em Sorriso. A operação foi realizada, esta manhã, e já foi finalizada. Ao todo, nove policiais federais da delegacia de Sinop participaram da ação. Segundo uma fonte de Só Notícias, as empresas apresentavam uma série de irregularidades. Ficou constatado que vários seguranças dessas empresas não possuem curso de formação, ou seja, não foram preparados para exercerem tal função.
Outro agravante é a jornada de trabalho a que são submetidos os empregados. No shopping dois seguranças trabalhavam em uma escala de 12 por 12 horas, enquanto o estabelecido em lei é de 12 por 36 horas, a ser realizado por pelo menos quatro seguranças. Foram apreendidos os equipamentos utilizados pelos segurança nos locais onde exerciam a atividade irregular.
Todas as empresas foram notificadas a apresentar defesa no prazo de dez dias e não mais poderão atuar até que regularizem a situação perante a Policia Federal. “Das empresas que funcionam em Sorriso, nenhuma estava regular” disse o escrivão da PF, Paulo Gomes.
De acordo com a legislação brasileira, para o pleno funcionamento, uma empresa de segurança privada precisa ter autorização da Polícia Federal. Primeiramente, a empresa precisa coletar uma série de documentos e apresentar requisitos específicos para o desempenho da atividade.
A autorização se dá por meio de alvará publicado no Diário Oficial da União. O prazo médio para aprovação do pedido é de 60 dias. Somente a partir disso, é que a empresa está apta a funcionar.
(Atualizada às 14h32)
