Empresários e moradores do município estão se mobilizando para apoiar o protesto dos caminhoneiros e representantes do setor de transportes. A ideia é fechar as empresas, amanhã, por volta das 15h, para reforçar o manifesto que completou oito dias com bloqueios na BR-163 em Sorriso, Lucas, Mutum, Diamantino, Cuiabá, Rondonópolis e Sinop.
Um grupo que faz parte do manifesto disse que tem o apoio de um grupo de empresários, porém, busca uma mobilização maior ainda. Ainda não há confirmação do apoio por parte de nenhuma entidade de classe. Esta manhã, o prefeito Dilceu Rossato (PR) manifestou apoio à mobilização dos caminhoneiros. O presidente da câmara, Fabio Gavasso, esteve, semana passada, manifestando solidariedade aos caminhoneiros no local onde é feito o bloqueio.
Até ontem, pelo menos 13 Estados haviam tido registro de manifestos, com interdição de rodovias e acessos a portos. “Como gestor público, agricultor e empresário não posso deixar de me solidarizar com essa luta dos caminhoneiros, afinal, são eles que levam toda a nossa produção. Sem esses profissionais, não teríamos como escoar nossos grãos e sequer teríamos comida na mesa. Como cidadão, não posso deixar de apoiar qualquer mobilização que vise a melhoraria nas condições de trabalho”, disse, por meio da assessoria.
O protesto é para baixar o preço dos combustíveis, que, de acordo com a categoria, representa 60% do frete nas rodovias. A presidente Dilma já descartou redução. Eles solicitam ainda, a criação de uma tabela única nacional de preços do frete com base nos quilômetros rodados (R$ 0,70 por eixo), além de obras que melhorem as condições das rodovias e isenção de pedágio para eixos suspensos, pois hoje os caminhoneiros pagam por todos os eixos, mesmo vazios. Outra reivindicação dos manifestantes é a alteração na "Lei dos Caminhoneiros", já aprovada no Congresso. O governo propôs prolongar parcelas vencidas de financiamentos de carretas e caminhões, um dos pedidos dos motoristas e donos de empresas.
(Atualizada às 14:39hs)