A Fábrica de Blocos instalada no pátio da unidade prisional de Sorriso, resultado de um contrato de aproveitamento de mão de obra de detentos, estabelecido entre o Governo do Estado, a Fundação Nova Chance e a empresa privada Andraski & Alves, tem produzido 1.100 blocos por dia, abastecendo o crescente mercado da construção civil na cidade e região. Já foram comercializados blocos para diversas construções no em Sorriso, inclusive uma maternidade modelo, bem como para a construção de um muro na unidade feminina em Sinop.
Os presos participantes do projeto recebem remuneração mensal equivalente a 3⁄4 do salário mínimo, sem vínculo empregatício, além do benefício da remição da pena (a cada três dias trabalhados desconta-se um da pena a cumprir – LEP, art. 126, § 1.º), e os valores são depositados pela empresa para a Fundação Nova Chance e essa, por sua vez, se encarrega de transferir para as contas bancárias abertas em nome dos reeducandos.
A empresa tomadora do serviço fornece aos presos trabalhadores equipamento de proteção individual (EPI) e uniforme, em observância às normas de segurança ao trabalho e, ainda, uma vez obtido benefício legal de progressão de regime ou outro equivalente, os participantes são encaminhados para o mercado de trabalho extra muros.