A prefeitura confirmou que vai terceirizar, em dois meses, uma área para depositar e tratar o lixo do município. O local ainda não foi definido. Hoje a produção é de 32 toneladas por dia. O edital já foi publicado no Diário Oficial e a empresa vencedora deve ser definida ainda neste mês.
Segundo o engenheiro sanitarista, Marcelo de Oliveira, a própria Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) orientou que o serviço fosse terceirizado, pois não há mais condições de aterrar o lixo no local. Outro fator determinante foi a analise custo/beneficio para manter o aterro, ainda mais depois da exigência da secretaria, que pediu a construção de uma vala com capacidade de armazenagem somente para um ano. Oliveira afirma que o investimento da prefeitura na construção seria de aproximadamente R$ 500 mil.
O secretário de Administração, Rondinelli Urias, apontou que o município gasta por mês cerca de R$ 50 mil só com a manutenção do aterro. Não foi mencionado o valor que seria economizado pela prefeitura com a privatização do serviço, mas garantiu que a destinação e o tratamento do lixo devem ser mais adequados que o aterro municipal.