Quatrocentos e oitenta alunos ainda estão sem aulas na comunidade Morocó, no distrito de Boa Esperança do Norte, a 150 quilômetros da cidade. De acordo com a secretária de Educação, Silvana Faccio, "70% dos alunos são moradores do interior e nessa região ainda há muitos atoleiros. Para segurança dos alunos, preferimos suspender as aulas", disse.
Para recuperar os dias letivos haverá "reposição de aulas no meio do ano. Já estamos trabalhando na montagem de um calendário específico para a localidade", acrescentou.
O secretário de Transportes, Romélio Gardim, informou que para recuperação deste trecho "é preciso pelo menos uma semana de sol. Um trecho de 10 km está todo alagado, a água esta em cima da pista".
Outros pontos considerados críticos são Pontal do Verde e Caravárgio. Estas outras duas comunidades tem dificuldades, mas já é possível transitar", finalizou.
Os atoleiros também prejudicaram produtores. Uma parte atrasou a colheita das sojas por conta das estradas que ficaram ruins. pontes que caíram e fazendas sem condições das colheitadeiras trabalharem. Falta menos de 10% para a colheita ser concluída na capital nacional doa gronegócio.
(foto: Integração/arquivo)