Ainda não há informações da situação atual dos 12 pesquisadores e funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) que são mantidos reféns, desde quarta-feira, na aldeia Moygu, no Parque do Xingu (próximo a divisa com Pará). Só Notícias apurou que o último contato foi feito ontem, com a central, em Alta Floresta, e a preocupação é que eles tomem medidas mais drásticas para pressionar o governo a atender suas reivindicações
Eles cobram a presença do presidente da Funai na aldeia para tratar da operação de uma usina hidrelétrica no rio Coluene, em Paranatinga. Os índios são contrários a obra.
De acordo com uma fonte, a Funai propôs que uma aeronave fosse até a aldeia para levar os líderes indíenas a Brasília, e aguarda uma resposta. A única forma de chegar ao Xingu é de aeronave ou de barco.
De acordo com o Instituto Creatio divulgou o nome dos oito pesquisadores que estariam no local:
Edir Pina de Barros – doutora em Antropologia
Edson Ruiz Benedetti – mestre em Antropologia
Dionei José da Silva – doutor em Biologia
Paulo César Vênere – doutor em Ictiofauna
Manoel dos Santos Filho – doutor em Ecologia
Adriana Carneiro Silva Martins – doutora em Ictiofauna
Guilherme Augusto Moreira Lopes – doutor em Ictiofauna
Fabrício Alves E. Moura – doutor em Engenharia Florestal.
(Atualizada às 09:48hs)