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Sinop terá Centro Regional de Referência à saúde do trabalhador

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O fortalecimento e a ampliação das ações de melhoria da qualidade de vida e de promoção à saúde do trabalhador estão sendo discutidos na “II Conferência Estadual em Saúde do Trabalhador”, aberta na noite de quarta-feira (05.10), no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá. Realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses), por meio do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), o evento conta com a participação de representantes de 50 municípios mato-grossenses e das 14 Regionais de Saúde de Mato Grosso.

Durante a abertura do evento, o secretário de Estado de Saúde, Augustinho Moro, destacou a importância do tema da conferência “Trabalhar sim, adoecer não”, pois o que todos trabalhadores desejam é realizar sua função em um ambiente adequado e que não ofereça riscos à sua integridade física ou à sua saúde. “Esperamos que de fato saiam propostas e soluções para compor a Política Estadual em Saúde do Trabalhador”, disse Moro.

A coordenadora Estadual de Saúde do Trabalhador, Kátia Sirley Marinho, lembrou que, neste sábado (08.10), o Cerest completa um ano de implantação. Embora considere que ainda há desafios a serem vencidos, Kátia Marinho enumerou alguns avanços conquistados pelo Estado em relação à saúde do trabalhador. “Foi aprovado o Plano Estadual de Saúde do Trabalhador, conseguimos maior articulação com algumas instituições como o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), a Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetagri), o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e sindicatos”, disse. “Na própria Secretaria de Estado de Saúde nós temos feito trabalhos junto com a Coordenadoria de Qualidade Vida e com a Gerência de Toxicologia e Farmacologia”, completou.

Kátia Marinhos lembrou ainda na quarta-feira os processos de implantação dos Centros Regionais Referência em Saúde do Trabalhador foram aprovados, pelo Conselho Estadual de Saúde. A expectativa é que o fim deste ano pelo menos três regionais sejam implantadas: Sinop, Rondonópolis e Cuiabá.

Também foram realizados cursos de capacitação para profissionais de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e fiscalização, especialmente nos ramos produtivos considerados prioritários, como o setor madeireiro. De acordo com dados do INSS e do Cerest, entre 2001 a 2003 foram registrados 1.123.502 acidentes de trabalho no Brasil. Do total de casos ocorridos no país, Mato Grosso respondeu por 14.891, ou seja, 1,32%. Os principais ramos onde ocorreram os acidentes são: agricultura, indústria extrativista e de transformação, construção, comércio e reparação, alojamento e alimentação, transporte, armazenamento, comunicação, entre outros.

Conforme a coordenadora da Conferência Estadual, Soraia Maciel, nesta quinta-feira, serão discutidos os três eixos. O primeiro tema é “Integralidade em saúde e a transversalidade da ação do Estado em saúde dos trabalhadores”, com o professor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), doutor Jorge Machado, que também falou ontem sobre a “Política Nacional de Saúde do Trabalhador”.

O segundo tema, “Saúde do trabalhador – Como incorporar a saúde dos trabalhadores nas políticas de desenvolvimento sustentável do país?”, será abordado pelo professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Wanderlei Pignati. O terceiro eixo é sobre “Saúde do trabalhador – Como efetivar e ampliar o controle social em saúde dos trabalhadores”, pela conselheira Ângela Maria de Souza, do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia (GO).

Na sexta-feira, acontece a plenária final e a eleição dos 16 delegados que representarão Mato Grosso na Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, que acontecerá em novembro, em Brasília.

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