O Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário de Mato Grosso (Sindspen) ainda aguarda posicionamento do governo do Estado, em relação à cobrança da instalação de câmeras nas alas e espaços comuns do presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, em Sinop. O presidente João Batista explicou, ao Só Notícias, que houve primeiro contato com a atual gestão da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, já que a cobrança acontece desde 2012. “Está na nossa pauta de cobranças este ano e continuamos negociando”, destacou.
Em relação ao grupo de contenção da unidade, uma das cobranças, o presidente destacou já existir na unidade o Serviço de Operações Especiais (SOE). A “briga” agora é pelo aumento do efetivo de soldados nele. Atualmente, o presídio de Sinop tem aproximadamente 700 presos. Grande parte transferidos de municípios da região.
O presidente vem chamando atenção para a necessidade de câmeras e do grupo de contenção, desde maio do ano passado, quando agentes descobriram um túnel com aproximadamente 20 metros, evitando a fuga de 35 presos. Isso, e 16 dias após 36 terem escapado por um outro buraco. Neste caso, os detentos estavam no raio verde, na cela quatro.
