Servidores do Poder Judiciário da comarca de Sinop se reuniram, ontem, em assembleia, e não aceitam a proposta do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat) de alterar a carga horária para receberem integralmente os 33,33% concedidos após aprovação da lei da Jornada de Trabalho. A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça aponta que não está ocorrendo proporcionalidade entre o aumento dos subsídios e o aumento da carga horária. Os servidores querem receber os 33,33% que foram aprovados em novembro do ano passado, pelas 7 horas diárias trabalhadas. Até agora, foram concedidos 16,5% e outra parcela é para o ano que vem. O representante do sindicato em Sinop, Ricardo Barsand, disse ao Só Notícias, que as comarcas de Rondonópolis, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Alta Floresta e Sinop, não aceitarão qualquer alteração pois já lhes foi concedido o reajuste.
Segundo Ricardo, os servidores dessas comarcas também rejeitarão a proposta de receber os débitos pretéritos, a diferença da URV para o Real, que é um direito adquirido, cujo montante chega próximo de R$ 240 milhões, em carta de crédito, que foi proposto hoje de manhã, pelo governador Silval Barbosa. “Não queremos receber carta de crédito, porque, no interior, ninguém aceita como pagamento”, disse Barsand.
Na segunda-feira, dois representantes de cada comarca estarão na capital participando de uma reunião com o comando de greve para decidirem em assembleia se serão aceitas essas propostas.
(Atualizada às 09:58h)