O concurso público da prefeitura, com 400 vagas nas secretarias de Saúde e Educação, pode sair no próximo mês. A expectativa é do secretário de Administração, Nevaldir Graf, o Ticha. No entanto, a aplicação das provas não significa necessariamente que os aprovados vão ser convocados imediatamente. Ele justificou interferência do limite prudencial relativo aos gastos com pessoal.
Segundo o secretário, a chamada dos aprovados dependerá de quando a prefeitura puder, dentro do limite. “Já tem a licitação da empresa que vai fazer e, a partir desta semana, vamos intimar a que ganhou para apresentar toda documentação. Acredito que a partir de agosto será feito o concurso para saúde e educação. Não temos exatamente o número fechado, mas são aproximadamente 400 vagas, explicou em entrevista ao Só Notícias. “O concurso público independe do limite prudencial. Faremos ele, mas os aprovados só serão chamados após a prefeitura sair do limite prudencial, gradativamente”, acrescentou.
O concurso estava previsto inicialmente para o primeiro semestre mas foi adiado porque a administração já estava no limite prudencial. Ou seja, a folha de pagamento já atinge 53,7% da receita. Dos cerca de 3 mil funcionários, há média de 8 a 10% contratados ou comissionados.
O Ministério Público Estadual já ingressou com ação civil pública com pedido de liminar para que a prefeitura deixe de efetivar novos contratos temporários de servidores e faça concurso público. Só Notícias teve acesso à denúncia oferecida à justiça, na qual a alegação apontada é que as leis propostas, diante das justificativas nesse regime, não atendem realmente o caráter de “excepcionalidade”, além das prorrogações serem indevidas.