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Sinop: projeto para detentos trabalharem plantando verduras e frutas é ampliado

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Só Notícias (foto: assessoria)

O diretor executivo do Conselho da Comunidade de Sinop, José Magalhães Pinheiro, avaliou que os projetos lançados, há poucos dias, no presídio Ferrugem para ressocialização de reeducandos são essenciais para oportunizar a eles condições de mudança. As ações do ReVida, Restaurar, Semear e Sinop Bolas Oficinais visam dar condições de trabalho para os reeducandos.  “No meu entendimento só através da tríade, que é religião, trabalho e educação é possível mudar. Sem essa tríade não é possível. O conselho tem feito o seu papel ressocializador que é criar ferramentas para que o preso possa ser reinserido na sociedade”, analisou.

Magalhães também explicou que o projeto Semear é a realização de um sonho.  “Este projeto nasceu no devaneio da gente ver aqui no presídio, no entorno, toda uma área criando mato. E pensamos porque não plantar? Por que não cultivar? Em 2017 começamos com cinco mil mudas de pepino, uma parceria também com a secretaria de Desenvolvimento Econômico e outras empresas. Em 2018, infelizmente, foi travado por uma decisão do Tribunal da Justiça. Mas agora em 2019 conseguimos reativar esse projeto com os mesmos parceiros”, ressaltou.

No Semear trabalham seis reeducandos, diariamente, no plantio e manutenção do cultivo das hortaliças e frutas. A cada três dias trabalhados é descontado um dia da pena.

A secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) da prefeitura municipal está apoiando e participando do programa. Segundo o técnico Clóvis Sanches, na primeira etapa do projeto foram plantadas 12.780 mudas de abacaxi e 4 mil mudas de quiabo. Após iniciar o período chuvoso, serão plantadas 1.500 mudas de pimentão,  um hectare de maracujá e meio hectare de batata doce. “Este trabalho é voltado para a fruticultura e olericultura e o nosso papel é a orientação técnica junto com os reeducandos, buscando capacitá-los quanto às práticas e técnicas mais eficientes na produção, como o preparo da terra, plantio, colheita”, explicou. Um mercado comprará toda a produção de pimentão, quiabo e batata doce e a Coopernop toda a produção de maracujá e abacaxi para produção de polpa.

A informação é da assessoria da prefeitura.

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