O juiz da 6ª Vara Cível, Mirko Vicenzzo Gianotte, ainda vai se manifestar sobre o pedido de prorrogação de prazo feito pela prefeitura, para apresentar o local onde deve ser reconstruído o prédio histórico conhecido como “Colonial”. O Executivo tinha até outubro do ano passado para indicar a área, no entanto, solicitou mais 90 dias para uma resposta definitiva. Desde então, o pedido aguarda decisão do magistrado.
Segundo o advogado da Colonizadora Sinop, Rodrigo Goulart, a previsão inicial de começar a reconstruir o Colonial ainda este ano não deve se confirmar. “Aguardamos a apresentação do local, mas acredito que será realmente próximo ao Viveiro Municipal. Uma reunião entre as partes deve ser agendada nos próximos dias (prefeitura, Ministério Público e representantes da Colonizadora). Acredito que o juiz acatará o pedido e concederá mais prazo para definição da área. Com isso, a construção deve começar somente no ano que vem”, afirmou, ao Só Notícias.
Conforme Só Notícias já informou, com a definição, a área será apresentada à Colonizadora Sinop, que terá 60 dias para apresentar um pré-projeto do centro cultural ao Ministério Público, que exigiu uma reprodução fiel do Colonial, além de um coreto (praça) com banheiros. Se aprovado o “rascunho”, será elaborado o projeto definitivo. O centro cultural será construído pela Colonizadora e repassado, posteriormente, para o município. O projeto é considerado complexo, por ter que, obrigatoriamente, manter as mesmas características do Colonial.
A área onde atualmente está o Colonial está sob disputa judicial desde 2003. A prefeitura chegou a cogitar demolir o ginásio Benedito Santiago para reconstruir o prédio, no entanto, um projeto aprovado na câmara e sancionado pela prefeitura, após pressão popular. Até o momento, o município teria analisado quatro imóveis, entre eles, o local onde funciona o Viveiro Municipal, na avenida das Flamboyants, esquina com a Itaúbas.