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Sinop: policial acusado de deixar jovem paraplégica vai a júri popular

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A justiça definiu a pauta de julgamentos de 12 crimes, em júri popular, a partir de novembro. Entre eles está o caso de Adriana Esser, Adriano Alexandre Magalhães Silva e Adriano Ferreira Viana, que acabaram baleados pelo policial rodoviário federal Carlos Roberto Gonçalves, em 14 de abril de 2006, em uma danceteria, na avenida Júlio Campos, centro. As vítimas foram atingidas por disparos feitos por uma pistola calibre 40.

O caso mais grave foi de Adriana, que foi baleada nas costas e ficou paraplégica. O réu responde por tentativa de homicídio. O julgamento é o segundo em pauta, está marcado para o dia 8, no plenário do Fórum.

O primeiro será dia 4, quando o réu Fábio Batista Linhares responderá as acusações de tentar matar Agnaldo dos Santos, em março de 2006, por esfaqueamento. Conforme o processo, a tentativa ocorreu durante as festividades do carnaval, na praça Plínio Callegaro.

No dia 10, José Carlos Rodrigues será julgado por tentar matar Antonio Carlos de Figueiredo em dezembro de 2003, na avenida dos Jatobás. O processo destaca que a discussão envolvendo um imóvel motivou a tentativa. O réu teria pedido a vítima para desocupar o imóvel, porém, não teria ocorrido. No dia do crime, ambos tiveram uma discussão e o réu teria feito quatro disparos de revólver calibre 38 na vítima.

Elizio Alfredo sentará no banco dos réus no dia 11, também por tentativa de homicídio. A vítima é Rubens de Almeida Costa. A tentativa ocorreu em setembro de 2007. Segundo o processo, ambos viajavam em um ônibus entre Juara e Sinop e o denunciado estaria pulando entre as poltronas quando, em um momento, acreditou que a vítima teria o humilhado. Na hora que Rubens dormia, o réu teria tentado matá-lo com uma faca.

No dia 16, Lincoln Teixeira será julgado por tentativa de homicídio contra José Fernandes e Cristina Maria de Assunção. Já no dia 18, Claudair Rodrigues da Cunha responderá a acusassão de homicídio qualificado. A vítima é Jair Alves e o crime ocorreu há dez anos.

Luiz Fernando Nunes Ferraz sentará no banco dos réus no dia 19, por homicídio duplamente qualificado contra Valdir Gonçalves Farias em setembro de 2007. Já no dia 22, Alba de Souza Dias Moreira será julgada pela acusação de matar o pai, Manoel Dias da Silva, em fevereiro de 2007, a golpes de barra de ferro, no Jardim Primaveras.

No dia 23, Hélio Lopes de Oliveira responderá as acusações de ter matado Máximo Pereira Néri, no natal de 1988, em uma lanchonete no Jardim das Primaveras. Já no dia 24, será a vez de Izaias do Nascimento Mota ser julgado pela tentativa de assassinato contra Sidnei Geraldo Martins, em fevereiro de 2006.

Rodrigo dos Reis Costa será julgado no dia 26, pela morte de Beline Nunes da Silva, em outubro de 2007. O crime ocorreu na praça Plínio Callegaro, e a vítima – andarilha- foi morta a pauladas.

O último júri é dia 30, de Emerson Etore Moraes, acusado pela morte de Roni Clei Marengoni, em novembro de 1996, na rua dos Cajueiros. É acusado de estar dirigindo o carro que perseguiu a vítima (que estava de moto) enquanto outra pessoa fazia os disparos que atingiram Roni.

Todos os julgamentos estão programados para começar às 8h30.

 

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