A Polícia Civil de Sinop aguarda a prorrogação do prazo de conclusão do inquérito para dar novos rumos às investigações do desaparecimento do piloto Cleverson de Souza e do avião monomotor prefixo NT-PT, há quase cinco meses. Algumas testemunhas devem ser ouvidas. A polícia já teve quebra de sigilo telefônico e está identificando contatos que o piloto teve um dia antes do sumiço. Duas residem em Goiás e Minas Gerais e serão ouvidas por carta precatória.
Cleverson decolou em Tangará da Serra, no dia 14 de janeiro. Ele deveria pousar em Sinop algumas horas depois, mas não foi mais localizado e não manteve contato com a família. A queda da aeronave no percurso, entre os dois municípios, foi praticamente descartada pela FAB – Força Aérea Brasileira – que sobrevoou por três dias a região.
Uma das hipóteses é que o piloto teria mudado a rota. Testemunhas viram ele carregando combustível de reserva na aeronave, de propriedade do empresário sinopense Jocemar Petroski, para quem Cleverson trabalhava há cerca de dois anos. Outra hipótese cogitada é o roubo do monomotor.
Petroski e familiares, que residem em Sorriso, não tiveram mais notícias do piloto.