quarta-feira, 1/maio/2024
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Sinop: motoristas começam a fazer filas para conseguir abastecer em postos de combustíveis

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As filas de veículos começaram, esta tarde, em alguns postos de combustíveis. Na avenida dos Ingás, por exemplo, havia movimento grande de carros, caminhonetes e motos. A procura aumentou por conta de protestos dos caminhoneiros autônomos contra o alto preço do óleo diesel e da gasolina em diversos trechos em rodovias federais em Mato Grosso e outros Estados. Dezenas de carretas carregadas com combustível estão paradas nas filas, nas rodovias, esperando o bloqueio acabar para seguirem para o Nortão, onde estão diversas bases distribuidoras.

Por conta disso, o estoque de combustível em alguns postos está acabando e a previsão é que em Sinop dure até amanhã, considerando que quantidade estocada dá para 3 dias, e as paralisações começaram na segunda-feira.

O empresário Diego Granja, dono de uma rede de postos, disse que os estoques estão entrando na reta final. "Ontem vendemos cerca de 15% a mais devido a apreensão das pessoas de ficarem sem combustível. Se o protesto continuar é possível que a partir de amanhã a situação comece a ficar preocupante", ressaltou.

Os bloqueios começaram na segunda-feira de manhã, em dois trechos. Já no período da tarde subiu para 8. Ontem, foram 13 pontos de bloqueios. Hoje, os pontos bloqueados são em Sinop (BR-163, no bairro Alto da Glória), Sorriso (BR-163, km 746) Lucas de Rio Verde (BR-163, km 691), Nova Mutum (BR-163, trevo de entrada da cidade), Cuiabá (BR-070, próximo ao acesso a Santo Antônio do Leverger e BR-364, final da pista dupla próximo), Barra do Garças (próximo ao trevo da rodoviária) Primavera do Leste (BR-070, km 276 e 282), Campo Verde (BR-070, trevo de Dom Aquino), Sapezal (BR-364, km 1120), Comodoro (BR-174, trevo das BR’s 174 e 364) Rondonópolis (BR-364, trevo de acesso ao município), Diamantino (BR-364, próximo ao trevo de acesso ao município) e Pontes e Lacerda (BR-174, km 288).

Conforme Só Notícias já informou, os caminhoneiros autônomos querem a redução da carga tributária sobre o diesel, zeragem da alíquota de PIS/Pasep, Cofins e a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). De acordo com a assessoria, os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.

O governo está negociando com o Congresso redução na CIDE – imposto sobre os combustíveis- e tem se reunido com representantes dos caminhoneiros para fechar acordo.

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