O relatório elaborado pela secretaria estadual de Meio Ambiente para apurar a mortandade de peixes ocorrida, mês passado, nas proximidades da comunidade 12 de Outubro, no Córrego Luanda, no reservatório da hidrelétrica e parte no rio Teles Pires é inconclusivo. A equipe multidisciplinar de profissionais da secretaria concluiu “que não é possível determinar com certeza a causa exata da mortandade dos peixes pois não havia mais exemplares mortos no local”. Foram recolhidos 710 quilos.
Porém, foi constatada “baixa quantidade de oxigênio dissolvido na água que pode ter sido ocasionada por diversos fatores, como decomposição da matéria orgânica, reação com a camada inorgânica do solo inundado, início do período de estiagem e diminuição da cota de inundação. Foi constatada também a ocorrência de queimada próximo ao local do evento”.
“Não é possível correlacionar a baixa oxigenação com a morte os peixes, uma vez que os exemplares mortos não foram periciados”. Entretanto, a secretaria determinou a instalação de dez aeradores na área visando melhorar a oxigenação da água.
O diretor da unidade da Sema, descentralizada em Sinop, Gabriel Conter, disse ao Só Notícias, que por se tratar de laudo inconclusivo não é possível emitir multa.