Os jurados que compuseram o tribunal do júri inocentaram, agora há pouco, Vilmar Alves Rodrigues, 39 anos, do assassinato de Francisco de Assis Plefka, há 15 anos, em frente a uma danceteria, em Sinop. Eles consideraram que Vilmar agiu em legítima defesa. Com a decisão, ele fica em liberdade e a justiça concluiu um dos processos mais antigos que estava pendente na vara criminal. O júri popular durou cerca de 8 horas. No processo, consta que Vilmar estava saindo da danceteria quando um grupo de pessoas veio em sua direção, pensando que era o seu irmão, Lourenço. Houve desentendimento com o grupo, Vilmar pegou uma faca, que estaria no chão, e atingiu Francisco. Para justificar a facada, alegou que a vítima estava armada com um revólver. Os jurados se convenceram da tese que ele praticou o crime para se defender.
O próximo júri popular, que estava previsto para amanhã, foi cancelado. José Luiz Capistrano da Cunha, acusado de matar Fabio Magno Ribeiro, com tiro de espingarda, em novembro de 2000, não foi encontrado para ser intimado. A justiça aponta no processo que a identidade da vitima também pode ser Alexandre João Ribeiro. Este é o segundo júri cancelado, nesta temporada, por causa do desaparecimento de réus. Conforme Só Notícias informou, na semana passada, seria julgada Junia Isabel Ferreira, 32 anos, acusada pela morte do filho recém-nascido. Ela também não foi localizada para ser intimada.