A juíza da Segunda Vara Criminal da Comarca de Sinop, Débora Roberta Pain Caldas, negou o pedido de revogação da prisão preventiva de R.F., 20 anos, acusado de ter matado a facadas, Felipe Gabriel Altíssimo, 21 anos, no dia 7 de dezembro do ano passado, nas proximidades de uma associação, na avenida Bruno Martini. Ele chegou ser socorrido e encaminhado ao Hospital Regional, mas não resistiu.
Na decisão, a magistrada considerou a inexistência de novos argumento para revogação. “Ademais, o acusado […] quando interrogado em juízo, confessou a prática do delito, circunstância esta confirmada pelas demais testemunhas oitivadas durante a instrução processual Assim, a ordem pública ainda se encontra abalada, tendo em vista a natureza grave do delito imputado ao acusado […], do qual ressai o alto grau de reprovabilidade da conduta, bem como pelas circunstâncias da perpetração do delito, o qual causou evidente e concreto abalo à ordem pública, razão pela qual cabível a manutenção da sua prisão preventiva para acautelar os cidadãos de bem”.
O delegado Bráulio Junqueira, responsável pelo inquérito, afirmou à época que no local, que havia sido alugado, estava ocorrendo um evento de rock. A versão apresentada era a de que a vítima e o acusado teriam se esbarrado durante o show. Em outro momento, ao se encontrarem do lado de fora, teriam começado a brigar.
Conforme o delegado, o jovem de 20 anos teria então ido até em casa, pegou uma faca, retornou ao local e aplicou os golpes em Felipe. Populares acabaram segurando o suspeito até a chegada da polícia. Ele está no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.