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Sinop: juíza adia julgamento de acusados de matar casal a tiros

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A juíza da Primeira Vara Criminal da Comarca, Rosângela Zacarkim dos Santos, adiou o júri popular de Renildo Aparecido Feliz e Marcos Antônio Savi, que estava previsto para amanhã. O motivo alegado foi a desistência do advogado de um dos acusados, que terá um prazo de dez dias para conseguir outro, ou deverá ser “assistido por um defensor público”. Ambos são acusados pelo Ministério Público Estadual de envolvimento na morte, a tiros, do casal Daniel Fabiano Paulo dos Santos e Carla Letícia Cargnin, em janeiro de 2002, nas proximidades da BR-163, em uma estrada vicinal que liga a cidade a Vera.

Em 2008, quando as informações do caso puderam ser divulgadas, o delegado que investigava o caso em Sorriso (cujo inquérito, por determinação da diretoria do interior, passou para Sinop) informou que ficou apontada como a principal motivação do crime o envolvimento com o tráfico de drogas. Ele apontou que Daniel era "viciado e trabalhava para os autores do crime", também envolvidos com drogas.

Consta no processo que antes do crime, Renildo e Marcos foram com as vítimas a um motel em Sorriso, onde fizeram uso de entorpecentes. “Naquele local, por motivos ainda não totalmente esclarecidos, sabendo-se que possivelmente em razão de desacerto referente ao pagamento de certa quantidade de droga, Daniel teria tentado envenenar Renildo”.

Ainda conforme o processo, “após se recuperar do ocorrido, Renildo decidiu se vingar de Daniel, solicitando o apoio do denunciado Marcos para a empreitada criminosa, que prontamente aderiu ao plano”.

Eles teriam supostamente convidado Daniel para mais uma “festinha” regada a uso de entorpecentes, “só que ao invés de levá-la a um motel, como de costume, a atrairiam até um local ermo onde seria executada”.

Conforme Só Notícias já informou, segundo a assessoria da polícia, à época, Carla morreu porque sabia de toda a história do companheiro e poderia denunciar os autores do crime. “Ela acabou sendo cruelmente assassinada com vários tiros na cabeça”, disse Vendramel.

Segundo o delegado, uma testemunha ouvida no inquérito chegou a afirmar que Marcos, dois dias antes do crime, teria dito a ela para se afastar do companheiro, pois ele estava marcado para morrer.

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