O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Madeireira, Construção Civil e do Mobiliário (Siticom) ingressou com ação na Justiça do Trabalho, exigindo que a empresa responsável pela construção de três creches, em Sinop, firme Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para melhores de condições de trabalho e segurança, de 23 funcionários. Eles são os mesmos que pararam as obras dia 25 deste mês, alegando atrasos salariais, mas retomaram no dia seguinte, depois que representantes se comprometeram em regularizar a situação, de acordo Eder Pessine.
Eder disse, ao Só Notícias, que o sindicato cobra, agora, adequação dos locais para os trabalhos, apontando a falta de banheiros e bebedouros, conforme determina a legislação, e que os funcionários estariam atuando sem os itens obrigatórios de proteção. Ele também falou na regularização do registro dos trabalhadores, pois, disse foi constatada uma parte do salário estar “registrada” e outra não. O processo foi encaminhado ao Ministério Público do Trabalho e a expectativa é que algum posicionamento seja divulgado na segunda-feira (6).
Na paralisação anterior a esta, na segunda semana de janeiro, o próprio secretário de Educação, Antonio Tadeu Gomes de Azevedo, ouviu os trabalhadores, que atuam nos bairros Jacarandás, Nações e Residencial Sebastião de Matos. Disse que a empresa, com sede em Brasília, tem atrasado os cronogramas das obras, cuja conclusões estão previstas para abril. Ele disse não acreditar que este prazo seja cumprido. Porém, representantes garantem executar.