A prefeitura ainda reorganiza os tramites necessários para reabrir a licitação destinada a escolher a empresa responsável pela coletiva e destinação final do lixo hospitalar. O certame estava marcado para terça-feira (19), no entanto, o presidente da comissão de licitação, Adriano Santos, explicou ao Só Notícias, que acabou sendo suspenso devido a necessidade de ajustes no edital. Entra eles, no tocante a questão ambiental. “O processo ainda está em trâmite e deve sair em breve”, afirmou. Não foi prevista data nem detalhados os ajustes feitos no processo licitatório.
O secretário de Saúde, Francisco Specian Júnior, estimou anteriormente que os custos serão em torno de R$ 18 mil mensais, levando em conta a quantidade de lixo hospitalar a ser coletado de hospitais, clínicas e demais empresas do setor. Estima-se que são produzidos mensalmente em torno de 8 a 10 toneladas/lixo. Enquanto a definição não sai, o lixo será recolhido por uma equipe da Secretaria de Obras e enterrado no próprio lixão.
Conforme Só Notícias denunciou, no último dia 24 de outubro, lixo hospitalar foi jogado a céu aberto no lixão. Seringas, agulhas, luvas, soros, gases sem nenhuma preocupação e controle, trazendo grandes riscos de contaminação para dezenas de catadores, além de contaminação no solo. O Ministério Público Estadual decidiu desmembrar dois inquéritos para facilitar a atuação dos promotores que apuram a grave situação, bem como os impactos ao meio ambiente causados com o lixão municipal (8 km da cidade).