
“Eu fui segunda-feira (no posto de saúde) ela estava com 39º de febre. Ele (médico) receitou fazer o exame que ela estava com dengue, aplicou duas injeções nela e mandou a gente ir embora. Ele receitou o exame que chegava em três dias, na quarta-feira. Peguei o exame e, ontem, fui mostrar para ele, que não queria me atender porque estava com a agenda lotada, falei que queria pelo menos o resultado do exame para saber o que tinha dado. A mulher da recepção pegou o exame”, “foi lá e levou para o médico. Ele marcou de caneta e disse que ela estava bem, não tinha nada. Ele me receitou uma vitamina”, contou, ao SBT Comunidade.
Segundo a mulher, a criança voltou a se sentir mal e procurou novamente atendimento médico. “Quando ela começou a passar mal, vomitar demais, vi que já começou a sangrar. Ai vim para cá (UPA), o exame dela deu 61 das plaquetas, muito baixo. O médico disse que ela tinha que ser internada, que a dengue dela já estava hemorrágica, já internou ela, está inchada demais. Ontem começou a chorar e o nariz começou a pingar sangue”, relatou.
Ainda de acordo com mãe, por não haver leito a menina teve que ser acomodada no corredor. “Ontem, ela dormiu no corredor porque não tem lugar para ficar. Agora de manhã, ela dorme e se espanta, reclama que a barriga dói muito por dentro”, contou.
Este mês, a secretaria de Saúde já confirmou mais de 100 casos da doença e uma força tarefa está, de casa em casa nos bairros, fazendo limpeza, passando veneno onde há muitos focos para matar mosquito que transmite dengue.
Outro lado
Procurado por Só Notícias, a secretaria de Saúde, informou que não teve ciência do caso questionado, exceto pela demanda encaminhada pela imprensa. A orientação é que a reclamante denuncie o ocorrido via ouvidoria do município para que todas as medidas cabíveis sejam tomadas.
A orientação é que a reclamante denuncie o ocorrido via ouvidoria do município para que todas as medidas cabíveis sejam tomadas.


