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Sinop: condenado a 22 anos por morte de empresário de Sorriso recorre ao Tribunal de Justiça

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A defesa de Maicon Antonelli Fernandes, recorreu ao Tribunal de Justiça, da condenação de 22 anos e 4 meses de prisão pelo latrocínio (roubo seguido de morte), do empresário sorrisense do ramo de compra de venda de sucatas, Roberval Queiroz, 42 anos. Ele foi morto com um tiro na cabeça, no dia 6 de abril do ano passado, quando visitava Sinop. O jovem também foi acusado e condenado por corrupção de menor. A sentença saiu, em janeiro deste ano, e o recurso na segunda instância, será avaliado pela segunda câmara criminal, com relatoria do desembargador Marcos Machado. Há possibilidade de redução da pena.

O MPE apontou que, na data do crime, foi feita emboscada para que a caminhonete da vítima, uma GM S-10, fosse roubada em uma chácara na estrada Áurea. Maicon, 20 anos, teve o auxílio de um adolescente, que foi apreendido na oportunidade. “Nesse sentido, foi o acusado quem forneceu o armamento e ‘encomendou’ a caminhonete, além de usar o chip cadastrado em nome [de outra pessoa] para manter contato com a vítima, enganando-a sobre falsa negociação de cobre neste município, tudo previamente planejado para a subtração do veículo mediante violência com emprego de arma de fogo”, destacou, na sentença.

Nos autos, Maicon apresentou mais de uma versão para o crime, mas em todas contou que foi ele quem entregou a arma para o adolescente. Este, posteriormente, após suposta reação da vítima dentro da caminhonete, teria efetuado o disparo na cabeça dela.

Na época do caso, a polícia confirmou que a carteira de Roberval com os documentos e cerca de R$ 700 em dinheiro foram jogados em uma plantação de milho, na estrada Áurea, região do bairro Daury Riva, onde o corpo foi localizado, no dia seguinte ao assassinato. Já a GM S-10 prata foi localizada em uma região de chácaras, na estrada Brígida, com as roupas do empresário, que veio fazer compras com esposa em uma loja de departamentos.

Nos autos, ainda consta, segundo testemunhas ouvidas, que tinham convívio com os dois acusados, que ambos admitiram que havia matado o empresário no momento em que uma reportagem sobre o caso era exibida.

 

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