A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável está auxiliando na criação de três projetos que serão apresentados no dia 18 de novembro na audiência pública da Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) que vai expor os impactos ambientais com a construção da Usina Hidrelétrica Sinop, que atingirá também Cláudia e Itaúba, Ipiranga do Norte e Sorriso. Um dos projetos é desenvolvido por uma comissão formada por representantes da secretaria e também de entidades de classe, e irá formar 26 programas sub divididos em meio físico (7) – um exemplo é o monitoramentos do clima – , Biótico (8) – que fará controle da flora e da fauna da área atingida com a construção da usina – e Socioeconômico (11) – que fará remanejamento das famílias afetadas, melhoria na saúde pública, melhoramento no turismo -. Esses programas deverão ser anexados ao impacto ambiental antes que a licença da Sema seja emitida para que essas medidas sejam atendidas pela empresa que será responsável pela execução da obra.
O outro projeto que será apresentado na audiência está sendo desenvolvido pela igreja católica e cobra que a altura da barragem de contenção seja reduzida de 32 para 10 metros. De acordo com os responsáveis, assim diminuiria o tamanho da área impactada e geraria o mesma quantidade de energia 400 megawatts. E o terceiro é proposto pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Norte de Mato Grosso (AENOR), que pede para que a construção da usina não impeça a implantação da hidrovia Teles Pires-Tapajós.
De acordo com o secretario de Meio Ambiente, Rogério Rodrigues, antes dos documentos serem protocolados haverá reunião no dia 13 deste mês com a Sema e com a promotoria estadual para discutir os programas e finalizá-los. Ainda segundo Rogério, as propostas e solicitações apresentadas visando minimizar os impactos causados pela hidrelétrica no município, além de reivindicar compensações aos possíveis danos causados pela implantação do empreendimento.