O pró-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Roberto Carlos Beber, confirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que a comissão que está apurando denúncias de duas alunas que acusaram outro acadêmico, de 40 anos, de assedio sexual são verdadeiras, houve instalação de um processo disciplinar que ainda está sendo finalizado. Ainda não há data para conclusão.
“Foi aberta sindicância aí realmente os fatos foram comprovados através de testemunhas. Com isso foi aberto o processo disciplinar que ainda está em curso. As testemunhas serão ouvidas novamente até a finalização. Ainda não há data para conclusão, mas já está em sua fase final”, explicou o pró-reitor. Como penalidade o acadêmico poder ter um suspensão por um período e até mesmo o desligamento da instituição”.
A denúncia de assédio sexual foi feita por duas jovens que procuraram a delegacia da Polícia Civil relatando que o acusado utilizava uma bicicleta e as abordava em vias da universidade e na avenida Alexandre Ferronato, que dá acesso ao campus. O suspeito tentava coagir as vítimas para ir até sua residência para praticar sexo. Além disso, o acusado também acompanhava as vítimas pela calçada e com um áudio gravado no celular faz o convite para atos sexuais.