O empresário Vanderlei Fidencio e sua esposa Dirlene Aparecida Antunes, acusados de matar o mestre de obras Elci Dimas da Silva, 64 anos, em dezembro de 2012, vão a júri popular amanhã. A confirmação foi feita, ao Só Notícias, pela Primeira Vara Criminal, onde acontecerá o julgamento.
Os dois foram presos pouco depois do crime e ficaram no presídio Ferrugem por mais de um ano, quando ganharam, em outubro, o direito de aguardar o julgamento em liberdade.
Conforme Só Notícias já informou, o mestre de obras foi morto com três tiros, na rua dos Angicos, no bairro Jardim Imperial. De acordo com testemunhas, os acusados chegaram em um VW Voyage e Dirlene fez um disparo do interior do automóvel atingindo uma das pernas da vítima, que caiu. Nesta versão, Vanderlei saiu do carro, pegou a arma, agrediu o pedreiro com uma coronhada e logo em seguida atirou à queima roupa duas vezes.
Eles ainda teriam ameaçado as testemunhas com intuito de impedir que ajudassem Elci. Inicialmente, Vanderlei isentou a mulher de envolvimento, que também negou ter participação, mas, segundo a versão das testemunhas, Dirlene também foi responsável pela morte do pedreiro. Os acusados declararam que a obra estava atrasada e o valor pago pelo serviço seria cerca de R$ 16 mil.
O delegado da Polícia Civil que investigou o caso na época, Bráulio Junqueira, afirmou que na versão apresentada por Vanderlei, o desentendimento seria pela "cobrança indevida" por parte da vítima.