O empresário Vanderlei Fidencio e sua esposa Dirlene Aparecida Antunes enfrentarão júri popular, amanhã, na Comarca do município. Os dois são acusados de matar o mestre de obras Eldi Dimas da Silva, 64 anos, em dezembro de 2012, estão presos desde pouco depois do crime e enfrentarão a acusação de homicídio qualificado (motivo fútil e sem chance de defesa da vítima).
Conforme Só Notícias já informou, o mestre de obras foi morto com três tiros, na rua dos Angicos, no bairro Jardim Imperial. Os acusados chegaram em VW Voyage e Dirlene efetuou um disparo do interior do automóvel que atingiu uma das pernas da vítima, que caiu. Em seguida, Vanderlei saiu do carro, pegou a arma, agrediu o pedreiro com uma coronhada e logo em seguida atirou à queima roupa duas vezes. Eles ainda teriam ameaçado as testemunhas com intuito de impedir que ajudassem Eldi.
Inicialmente, Vanderlei isentou a mulher de envolvimento, que também negou ter participação. Os acusados declararam que a obra estava atrasada e o valor pago pelo serviço seria cerca de R$ 16 mil. Na versão apresentada por Vanderlei, o desentendimento seria pela "cobrança indevida" por parte da vítima.
A pena para homicídio qualificado varia de 12 a 30 anos.