
Só Notícias teve acesso ao relatório, onde é apontado que a “decolagem foi realizada sem plano de voo e sem contato com os órgãos de controle”; o piloto, 64 anos, estava com as habilitações MNTE (Monomotor Terrestre) e MLTE Multimotor Terrestre) vencidas desde 1986; o CMA (Certificado Médico Aeronáutico) do piloto estava vencido desde 1992; as cadernetas de célula, hélice e motor não estavam disponíveis para consulta e para o levantamento das informações de manutenção; o local de decolagem e de pouso pretendido não foi informado pelo piloto; a matrícula da aeronave estava adulterada com fitas adesivas; a aeronave estava com o Certificado de Aeronavegabilidade válido.
Com essas informações apuradas e diante da impossibilidade de novos termos que possam resultar em descobertas para prevenção de acidentes em casos semelhantes, o órgão decidiu encerrar as investigações, com base no Código Brasileiro de Aeronáitica. O Cenipa reforçou o objetivo exclusivo da apuração é recomendar o estudo e o estabelecimento de providências de caráter preventivo.
O piloto chegou a ser preso pela polícia, pouco depois do pouso, devido as suspeitas de adulteração no prefixo da aeronave.


