sexta-feira, 19/abril/2024
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Sinop: após três dias júri de maquiadora acusada de mandar matar marido e amante entra na reta final 

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: reprodução)

Está na reta final o júri popular da maquiadora Cleia Rosa dos Santos Bueno, 37 anos, acusada de encomendar a morte do marido Jandirlei Alves Bueno, que teria sido executado pelo suposto amante dela, Adriano Gino. A mulher também seria responsável por contratar os irmãos José Graciliano dos Santos, 34 anos, e Adriano dos Santos, 23, para matarem Gino. Os crimes aconteceram entre 2016 e 2017.

A sessão de julgamento está no terceiro dia. Hoje, foram realizados os debates finais entre defesa e acusação. Há pouco, a banca de defesa fez uso da tréplica, que durou cerca de duas horas. Na sequência, foi definido um breve período de intervalo e, no retorno, os jurados decidirão se condenam ou absolvem os acusados. 

O júri começou na quarta-feira (28), e está sendo realizado de forma híbrida. Além da juíza-presidente, Rosângela Zacarkim, estão no plenário apenas auxiliares de Justiça, a Promotoria, defensores/advogados dos réus e jurados. Cleia e os outros acusados participam por meio de videoconferência. 

Cleia é a única dos três que está sendo julgada por duplo homicídio. Pela morte do marido, ela responde por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Em caso de condenação, poderá ter a pena agravada se for reconhecida pelos jurados como a mandante do crime.

Pelo assassinato de Adriano Gino, a maquiadora é julgada por homicídio qualificado, cometido de maneira cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima e para assegurar a ocultação e impunidade de outro crime, no caso, a morte de Jandirlei. Também responde por ocultação de cadáver e poderá ter a pena aumentada, caso seja condenada, por ser a suposta mandante do assassinato.

Os irmãos José e Adriano, por outro lado, que teriam sido contratados pela maquiadora para matar Gino, foram submetidos a julgamento por homicídio qualificado, cometido mediante promessa de recompensa, de maneira cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Também são julgados por ocultação de cadáver.

A maquiadora é acusada de mandar o amante Adriano matar o marido e depois teria contratado José e Adriano, que trabalhavam como vigilantes no mesmo bairro onde ela morava, para matar o amante. Cleia e os irmãos foram presos no final de março de 2018 por policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf). Os irmãos levaram os investigadores até o local onde o corpo de Gino foi enterrado, em uma área de mata, na estrada Alzira. Ele estava desaparecido desde o dia 23 de dezembro de 2017. Na mesma vala, foi encontrada a motocicleta da vítima.

Jandirlei foi esfaqueado na residência do casal, no Jardim Florença, durante suposto latrocínio (roubo seguido de morte), que teria sido executado, segundo a polícia, pelo amante de Cléia. O marido da maquiadora foi atingido por dois golpes de faca, em outubro de 2016, e ficou internado por quase dois meses, porém, acabou falecendo. Na data do crime, a mulher contou à polícia que estava em casa, na companhia do esposo, quando foram rendidos por dois assaltantes. Na versão contada, Jandirlei teria reagido e sido esfaqueado.

Em alegações finais no processo, a maquiadora disse que não participou da morte de Jandirlei. Também pediu absolvição em relação ao crime de homicídio contra Gino. Já a defesa de Adriano dos Santos pediu a impronúncia do réu, afirmando que ele cometeu “crime impossível”, uma vez que o suposto amante de Cleia já estaria morto quando recebeu os golpes de enxada. Apontou também que José Graciliano é inocente e não participou do assassinato.

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