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Sinop: após 2 meses caso de bebê abandonado continua sem explicações

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Maio de 2009. Para muitos sinopenses este mês será lembrado por um episódio atípico e comovente. Era noite do dia 17 quando uma equipe do Corpo de Bombeiros foi chamada para atender uma ocorrência na rua dos Xaxins, Jardim Violetas. Em uma oficina de chapeação, militares depararam-se com um recém-nascido, abandonado dentro de um carro. Ele estava envolvido em panos, foi resgatado e encaminhado ao Pronto Atendimento para cuidados médicos.

A história ganhou tamanha proporção depois que centenas de pessoas mostraram-se interessadas em adotar o menino, com poucas horas de vida. No entanto, permaneceu sob os cuidados do Conselho Tutelar e Centro Social Menino Jesus até a justiça local decidir seu futuro. Por cerca de um mês a criança ficou no centro a espera de que familiares legítimos pudessem se manifestar acerca do caso. Mesmo assim, as poucas informações levaram a Justiça da comarca a  determinar que o menino pudesse ser entregue provisoriamente a uma família.
 
Mesmo passados pouco mais de dois meses do ocorrido, o mistério continua: quem abandonou o bebê ? A Polícia Civil de Sinop tenta esclarecer o caso mas já reconheceu a dificuldade diante das poucas informações concretas que pudessem levar aos responsáveis. Sob a ótica da delegacia municipal, perguntas ainda precisam ser respondidas.
Entre elas se a mãe é de Sinop ou de outra cidade. Como seria possível a uma mulher grávida inexplicavelmente aparecer para a própria família sem a ‘barriga’ e o filho? O crime de abandono estaria sendo acobertado por algum outro familiar? ou a mulher não tem família? De acordo com a delegada Ludmila Zorzetti, a polícia não definiu qual procedimento será instaurado porque precisa, primeiramente, localizar a suspeita para definir os trâmites a serem seguidos.
 
“É esperar achar a mãe para confirmar. Aguardamos mais denúncias [da sociedade]”, acentua a delegada. As autoridades, inclusive, têm pedido a contribuição de moradores com informações que possam levar ao paradeiro da mulher que abandonou o filho. Foi a primeira ocorrência desta natureza verificada em Sinop.

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