A justiça decretou novamente a prisão preventiva do acusado de matar, a facadas, Josimar Pinheiro dos Santos. A vítima foi morta, em 2017, supostamente após ir cobrar uma dívida do suspeito. Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) o acusado se recusou a pagar “e, em tese, em razão deste motivo fútil, desferiu golpes com uma faca em face da vítima, que veio a óbito dias após”.
O réu já chegou a ser preso, porém, uma decisão do Tribunal de Justiça determinou a revogação da prisão, sob o cumprimento de medidas cautelares. “Ocorre que, conforme informou o Ministério Público, o acusado não foi encontrado sequer para ser citado pessoalmente. Além disso, descumpriu as medidas alternativas impostas a ele, qual seja, o compromisso de comparecer mensalmente em Juízo e proibição de ausentar-se da comarca por mais de 30 dias sem prévia autorização do juízo”.
Ainda conforme a decisão que determinou novamente a prisão, “apesar de encetadas várias diligências a fim de localizar o acusado, todas restaram infrutíferas”. Em outro ponto, é ressaltado que “o estado de preocupação e insegurança gerado pela liberdade do acusado colide com sua garantia constitucional de se ver livre e autoriza a decretação de sua custódia provisória, salvaguardando a ordem pública e evitando-se, assim, novas investidas criminosas por parte do acusado”.
O homem passa a ser considerado foragido. Ele responde ação penal por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.