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Sinop: acidentes de trânsito tiveram leve queda este ano

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O número de acidentes de trânsito registrado pelo 4º Batalhão de Bombeiros Militar, em agosto, no perímetro urbano de Sinop e parte das rodovias de acesso a Santa Carmem, Vera, Juara e Cláudia, além da BR-163, que estão sob a jurisdição, teve leve queda. Em julho, foram registrados 100 e, mês passado, 82. De forma geral, constatou-se redução sobre todas as formas assistidas. Em agosto, foram atendidas vítimas de 65 acidentes envolvendo motos (em julho havia sido 73), automobilísticos 6 (9 em julho), atropelamento de ciclistas, 4, ( 8 no mês anterior) e, atropelamento de pedrestes, 7, (em julho foram 10).

Para o comandante da unidade, Júlio César Rodrigues, os números ainda refletem uma realidade preocupante. O tenente-coronel argumenta a necessidade de ater-se a alguns aspectos como na grande Sinop, levando-se em conta principalmente as condições físicas da cidade. “É muito acidente pelas características físicas que tem Sinop. O município é plano e não há grandes elevações, rampas que exigiriam mais atenção do condutor. Temos avenidas largas, não sofremos com congestionamentos como em Cuiabá e Várzea Grande. As características possibilitam que tivéssemos números bem aquém destes”, ponderou, ao Só Notícias.

Para Rodrigues, entre as causas que empiricamente estariam associadas a tímida redução está a vigência da lei seca. Por outro lado, ele diz ser necessário um período maior de observação para comprovar, estatisticamente, se é a principal incentivadora da diminuição sobre o total de acidentes. “Pode ser que esta redução esteja a ligada a nova lei. Devemos aguardar mais meses e verificar como está sendo desencadeada a parte de fiscalização pelos órgãos de trânsito para saber se a redução irá persistir ou é momentânea”, salientou.

Imprudência ainda é o principal causa dos acidentes. O comandante lembra que a maioria pode ser evitada, quando obedecidas as leis de trânsito, respeito ao limite de velocidade, entre outras normas que os motoristas devem estar atentos. “O condutor tem que aplicar direção defensiva, a legislação de trânsito, evitar o excesso de velocidade, usar cinto de segurança, conduzir crianças e bebês de acordo com as normas. A maioria dos acidentes ocorre por falhas do condutor”, mensurou.

No acumulado entre janeiro a agosto, a companhia dos bombeiros identificou 612 acidentes sob as diferentes variáveis. Neste mesmo período, oito pessoas perderam suas vidas no trânsito. A pouco mais de quatro meses para encerramento do ano, estima-se uma redução sobre o total de óbitos.

Ano passado, 44 pessoas morreram em acidentes. “Qualquer morte é preocupante. Em números absolutos houve uma redução bastante considerável. Mas sempre atribuimos que uma morte é sempre uma tragédia. Acreditamos que pelos números que temos, faltando encerrar 2008, devemos chegar a 12, 13 talvez”, salientou o comandante.

Em 2006, foram 33 óbitos nesta área de abrangência. Ao todo, levando-se em conta as diferentes naturezas atendidas pela corporação no acumulado janeiro a agosto, foram 1.699 deslocamentos, neste universo inclusos os acidentes, traumas, bem como incêndios.

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