segunda-feira, 8/dezembro/2025
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Sindicato paralisa agência dos Correios em MT para cobrar segurança

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O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais de Mato Grosso (Sintect-MT) paralisou, hoje, as atividades da agência dos Correios do município de Dom Aquino (160 quilômetros de Cuiabá). O objetivo é cobrar uma resposta da direção regional da empresa sobre a falta de segurança na unidade, o que coloca em risco a vida dos trabalhadores e da população.

A assessoria do sindicato aponta que a agência só será reaberta quando um representante da empresa comparecer à unidade para negociar. A agência de Dom Aquino foi alvo de seis assaltos nos últimos dois anos. Somente de agosto para cá, a unidade foi assaltada duas vezes. No último, ocorrido no dia 30 de outubro, dois bandidos armados entraram na agência, renderam e amarraram os funcionários e fizeram a gerente abrir o cofre. Um cliente teve os pertences levados.

De acordo com o diretor do Sintect-MT, Alexandre Aragão, a prefeitura de Dom Aquino já propôs há mais de um ano a realização de uma permuta com os Correios, para instalar a agência no prédio onde hoje funciona a Secretaria de Educação, no centro. A mudança vai permitir melhores condições de trabalho e segurança, mas a direção da empresa até hoje não deu uma resposta. "Verificamos que existe essa possibilidade de mudança, depende apenas da vontade da direção".

Aragão explica que, durante a paralisação, também será cobrada a implantação de portas giratórias em todas as agências do estado que operam o Banco Postal, bem como a contratação de vigilância armada para 100% das unidades.

Onda de assaltos – devido à falta de segurança, quatro agências dos Correios foram assaltadas em Mato Grosso em um intervalo de sete dias. No dia 25 de outubro, o alvo foi a agência de Rosário Oeste; no dia 30, as agências de Dom Aquino e de Reserva do Cabaçal; e no dia 1° de novembro, a agência de Juscimeira. "A falta de segurança nas unidades e a negligência da direção regional está colocando a vida dos trabalhadores em perigo", destaca Alexandre Aragão.

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