quinta-feira, 16/maio/2024
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Sindicato das Empresas Transportadoras de Cargas em MT apoiará greve nacional contra aumentos no diesel

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O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas (Sindmat) informou, esta tarde, ao Só Notícias, que apoiará à paralisação nacional, que está sendo organizada por caminhoneiros autônomos, em alguns estados e, que deve ocorrer a partir da próxima segunda-feira (21), por causa de aumentos de até 15,9% no diesel nos últimos meses. Porém, até agora, não há confirmação se ocorrerá paralisações nas rodovias federais, em Mato Grosso.

“Nós entendemos que o setor já vem sofrendo há mais de três anos de uma crise com frete baixo. Quando transportador estava começado a respirar veio essa política de aumento dos preços dos combustíveis (da Petrobrás). Isso começou a prejudicar a margem de lucro do transportador. Seria muito simples poder repassar no preço do frete, mas não tem essa prerrogativa. Quem determina são as grandes empresas que manipulam o preço. O transportador consegue mal cobrir os custos operacionais. Nós estamos vivendo um momento de redução do transporte com a queda no pico da safra. Não há pré-disposição para fazer paralisação em rodovias. Vamos aguardar que outros estados se prontifiquem. O sindicato apoia, mas não adianta só fazer greve no Mato Grosso e não ter aderência em outros estados”, explicou, um dos diretores do Sindmat.

Os caminhoneiros querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). De acordo com a assessoria, os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.

O aumento é resultado da nova política de preços da Petrobrás, que repassa para os combustíveis a variação da cotação do petróleo no mercado internacional para cima ou para baixo. Nos últimos meses, porém, o petróleo tem apresentado forte alta – ontem, chegou a bater na casa dos US$ 80 o barril, valor que não registrava desde novembro de 2014.

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