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Sindicato aponta que modelo de gestão é arcaico e prejudica o servidor

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A presidente do Sindicato dos Servidores do Detran/MT (Sinetran-MT), Veneranda Acosta, apontou, hoje, na audiência pública para debater o novo plano de assistência de saúde dos servidores estaduais, que os núcleos sistêmicos adotado há 6 anos pelo governo estadual tem trazido prejuízo para os servidores e para o Estado.

"Há 6 anos desde que o governo adotou esses núcleos sistêmicos na administração, nós servidores estamos sendo prejudicados. Ontem foi discutido o Indea e a Empaer, hoje é o MT Saúde, amanhã será o Detran-MT, sem contar o absurdo que é a conta única, criada em 2009. Temos que mudar esse modo centralizador de gestão que oprime o servidor e a sociedade, pois a sociedade pode até não saber as causas dos problemas que ela enfrenta junto ao governo, mas nós que estamos dentro da administração pública sabemos", reclamou a presidente.

Ela explicou que não pode reclamar da atenção que a Secretaria de Administração tem dado ao Fórum Sindical para debater questões sobre o plano MT Saúde, mas que muitas dúvidas ainda estão "no ar" como as tabelas das operadoras que o governo está oferecendo.

Veneranda lamentou a falta de participação de todos os sindicatos, já que na audiência pública sobre o MT Saúde, muitos estavam alheios aos pontos discutidos durante a elaboração da lei do auxílio. "Só não participou das discussões sobre esse projeto de lei o sindicato que não quis, porque todos foram convocados, tanto para as reuniões entre sindicatos e SAD, quanto para a discussão junto a Assembleia Legislativa. Nem todos os sindicatos fazem parte do Fórum Sindical, mas todos tinham ciencia de que o assunto estava sendo debatido, e muitos não quiseram participar."

O Fórum inclusive levou denuncias ao Ministério Público de irregularidades que aconteceram no MT Sáude no repasse de recursos para a rede credenciada e também de falta de atendimento que o servidor vem enfrentando, e contratou uma auditoria para verificar como estava o funcionamento administrativo do plano.

Presente na audiência, o promotor de justiça Miguel Slhessarenko, disse que o governo demorou demais para tomar uma providência referente ao problema do MT Saúde. "Temos ficado em contato com os sindicatos dos servidores acolhendo as denuncias e acompanhando todos os processos investigatórios como de improbidade administrativa já que está sendo descontado dos servidores e não está repassando para a rede credenciada e ainda tem aporte do governo", afirmou Miguel.

O secretário de Administração César Zílio disse que o governo não quer acabar com o MT Saúde e sim achar uma solução para que o servidor não seja prejudicado. "Estamos debatendo idéias para que o servidor possa migrar para um dos planos Amil, Unimed ou Sul América com tabelas que serão apresentadas e que o servidor decida em qual quer ficar e assim sair do MT Saúde. Os que quiserem ficar também terão essa opção. Tem que ficar claro que o plano não está em extinção", comentou Zílio.

Ao final da audiência pública o presidente da Assembleia José Riva disse que a segunda votação referente ao novo modelo, só será feita com o respaldo da categoria. Riva ainda garantiu que caso não haja entendimento, a Casa de Leis poderá devolver o projeto ao Poder Executivo para as modificações. "Há ainda a possibilidade de emendas à proposta, para adequar, por exemplo, os valores do auxílio para o pagamento do plano de saúde suplementar previsto no projeto".

 

 

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