A greve dos bancários entrou no quinto dia e, segundo dados do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), 200 agências estão com as atividades paralisadas na capital e no interior. Hoje à tarde, haverá avaliação dos atos de reivindicação para traçar novas estratégias. A greve no Estado reforça a mobilização da Campanha Nacional dos trabalhadores.
Em Mato Grosso, os municípios que já estão no movimento de greve são Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Cáceres, Campo novo do Parecis, Lucas do Rio Verde, Nobres, Chapada dos Guimarães, Santo Antonio do Leverger, Rosário Oeste, Tangará da Serra, Sinop, Sorriso, São José dos Quatro Marcos, Rio Branco, Vila Bela Santíssima Trindade, Nova Mutum, Alta Floresta, Barra do Bugres, Pontes e Lacerda, Mirassol D”Oeste, Pedra Preta, Campo Verde, Jaciara, Alto Araguaia, São Félix do Araguaia, Confresa e Água Boa.
Na avaliação do presidente do sindicato, José Guerra, a greve dos bancários está cada vez mais forte sendo que o objetivo principal trazer melhorias para todos, seja na parte de valorização dos trabalhadores, seja em melhorias para toda população como mais segurança e mais contratações para um melhor atendimento.
“Nossas reivindicações vão desde segurança nos bancos a reajuste salarial. Queremos destacar que os bancos lucram bilhões e não priorizam as pessoas. Essa greve vem para explicitar que os bancos devem tomar atitudes para valorizar a categoria e a população. A greve só está acontecendo devido à intransigência dos banqueiros, nossa luta é por proposta decente”, afirma José Guerra.
Entre os destaques estão mais segurança nas agências, reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários, fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.