O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito determinou ao comandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Benedito de Campos Filho, a apuração imediata das acusações feitas pelo instrutor da CUFA – Central Única das Favelas-, Jilcimar Tavares, 20 anos, que teria sido agredido por policiais militares, durante uma abordagem de rotina, na última sexta-feira, em Sinop, conforme Só Notícias já informou.
Um oficial de Cuiabá se deslocará a Sinop para dar início à sindicância e averiguar as denúncias. “Essa atitude, se confirmada, não é aceitável e será punida”, disse o secretário.
Conforme boletim de ocorrência registrado na delegacia do município, a agressão teria sido praticada por policiais militares após procedimento de abordagem feita a um grupo de rapazes que se encontrava na praça União. Testemunhas, o instrutor e envolvidos serão ouvidos durante a sindicância, que deve ser finalizada em 25 dias.
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Campos Filho, afirmou que os policiais não podem ser julgados e sentenciados antes que o procedimento seja finalizado, mas salienta que não é premissa da corporação ações truculentas. “Não coadunamos com agressividade. Somos parceiros da população”.
Também em Sinop, o comandante do CR III, coronel Elierson Metelo de Siqueira, disse que os fatos serão apurados com rigor. Os oficiais que estavam de serviço no dia em que teria ocorrido a agressão serão os primeiros a serem ouvidos.
O delegado de Polícia Civil, Richard Damasceno, garantiu a abertura de investigações para apurar os fatos.