Os servidores públicos federais de Mato Grosso devem aderir à parasalição nacional que está programada para iniciar na segunda-feira (18). “A greve vai ocorrer, inclusive estamos com representantes de vários pólos do Estado e nacionais no nosso congresso para estarmos organizando a nossa”, explicou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado, Carlos Alberto de Almeida, ao Só Notícias.
O sindicalista aponta que o movimento será forte e reunirá os profissionais dos poderes executivo, legislativo e judiciário. “O Incra e Ibama de Cuiabá já estão parados. A universidade também está e agora é só fortalecer o movimento”, destacou. Carlos apontou, também, que a categoria espera desde 2010 a apresentação da proposta por parte do governo federal. “O governo está brincando com a gente. Queremos uma proposta concreta ou contraproposta, pois já apresentamos uma”, enfatizou. O congresso está na nona edição e encerra sexta-feira, em Poconé.
A categoria já fez duas manifestações, cruzando os braços por 24 horas em abril e maio. Além das questões salariais, o grupo protesta também contra as privatizações no setor público federal, sucateamento dos órgãos, o assédio moral e outros assuntos que desrespeitam o trabalhador como o novo modelo de previdência chamado de Fundação de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp).
Conforme a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público, entre o ano passado e este, o governo “decretou zero de reposição às perdas inflacionárias no salário dos servidores, já concedeu ao empresariado aproximadamente R$ 155 bilhões em isenção fiscal. Enquanto isso, no mesmo período, retirou das áreas sociais mais de R$ 105 bilhões”.
Os professores da universidade federal estão paralisados desde o dia 17 de maio. Os técnicos também cruzaram os braços na última segunda (11).