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Servidores e estudantes participam de protesto em Sinop contra reforma na Previdência e falta de verba para Educação

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Só Notícias (fotos: Só Notícias/Guilherme Araújo)

Centenas de servidores públicos estaduais e estudantes protestaram, esta tarde, contra a reforma da Previdência e os cortes de recursos na Educação pública. Eles participaram de protesto pela avenida Julio Campos, da praça da Catedral até a praça da Bíblia com faixas e cartazes fazendo críticas e cobranças ao governo federal. “Tem dinheiro pra milícia, mas não tem para Educação, não é mole não!”. “49 anos de contribuição e nenhuma garantia dos benefícios”, “para os mais pobres metade do salário mínimo e para os banqueiros um trilhão de Reais”, dentre outras. Foram feitas paradas em pontos estratégicos do caminho, como em frente da sede da Justiça federal.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado (Sintep- Sinop) Maria Aparecida Lopes Moreira disse que foi “um ato unificado, entre os demais sindicatos das universidades, movimentos estudantis e outros para manifestar a nossa insatisfação com relação aos cortes dos recursos na Educação feitos pelo governo federal e com relação a reforma da Previdência”, e também quanto às mudanças na aposentadoria acrescentando que “pessoas idosas e portadoras de deficiências estão no mesmo hall das perdas de seus direitos” com as mudanças nas idades para homens e mulheres se aposentarem.

A presidente do Sintep esclarece que, devido ao governo estar “cada vez mais reprimindo, não respeitando o direito de greve”, com os governantes “fazendo pressões cada vez mais fortes”, como o corte de salários, isto “acaba tirando alguns trabalhadores do movimento por medo, medo de reivindicar aquilo que é de direito e que está amparado legalmente”. No entanto, segundo ela, a greve nas escolas estaduais em Mato Grosso continua “muito forte e o governo vai ter que se explicar porque não esta cumprindo as leis”.

Hoje, alguns órgãos públicos estaduais não tiveram expediente e em escolas e alguns campi da Universidade Estadual de Mato Grosso não houve aulas.

 

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