Servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) fazem assembleia regionalizada, este mês, em oito cidades. Entre os principais assuntos a serem discutidos, estão indicativo de greve e autorização para o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinjusmat-MT) ingressar com ação visando recebimento da diferença do percentual de 16,66% relativa a alteração na jornada de trabalho. As primeiras serão realizadas em Cuiabá e Várzea Grande, dia 19; Cáceres 20; Tangará da Serra e Diamantino, 21; Barra do Garças, 22; Rondonópolis, 23; e Sinop, 24. O edital foi publicado no Diário Oficial do Estado.
Em ofício enviado ao presidente do TJ, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho, na segunda-feira (12), o presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues dos Santos, informou a assembleia, e que servidores têm buscado o diálogo, até o momento, evitando o movimento grevista. “A questão é que para tudo há um limite”, afirmou. Explicou que a realização da assembleia é de cobrança dos funcionários, que querem algo “concreto” sobre as reivindicações, cujo as discussões já acontecem há seis meses. São mais de 5 mil servidores no Estado.
No site oficial do sindicato, em nota, é justificado que a decisão de regionalizar a assembleia visa facilitar a participação de servidores nas comarcas polo, já que em Cuiabá, essa possibilidade ficaria “bloqueada”. Também serão discutidos os desdobramento acerca da negociação do pagamento do passivo da Unidade Real de Valor (URV), de 11,98%; implementação de progressão funcional vertical e o pagamento de créditos pendentes, como licença prêmio.