Funcionários dos escritórios do Instituto de Defesa Agropecuária paralisam novamente suas atividades a partir de segunda-feira, por tempo indeterminado. A confirmação foi feita pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário do Estado. Esta será a terceira vez que servidores do órgão cruzarão os braços e deixarão de realizar serviços nas áreas vegetal e animal. O movimento também pode interferir nos negócios das indústrias madeireiras que dependem do Indea para ser feita a classificação da madeira que será vendida.
O sindicato afirma que as reivindicações feitas ao governo não foram atendidas. Entre elas, a implantação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários, para substituir o antigo. Segundo o sindicato, a adoção é necessária para que sejam ‘consertados’ erros que se estendem desde a criação da carreira dos profissionais da defesa agropecuária, em 1999 junto com a implantação da remuneração por subsídio.
O Sintap aponta que, até o momento, nenhuma atitude efetiva por parte do governo foi tomada para resolver definitivamente a questão. “Não queremos nenhum absurdo, mas somente que sejam corrigidos erros do passado, quais tem penalizado os servidores do Indea”, disse a presidente do Sintap, Dianny Dias. “Se o nosso trabalho é divulgado no mundo inteiro e reconhecido, queremos ser reconhecidos dentro da nossa casa com a implantação imediata do PCCS, assim seremos valorizados”, conclui.
As negociações para o reajuste no plano já se estendem há quase um ano.
No início do mês, a implantação do PCCS foi encaminhada à Justiça para análise do corregedor-geral Orlando Perri, em relação as questões da implantação do plano. Na ocasião, o secretário estadual de Administração, Geraldo de Vitto, esclareceu que o governo determinou que, na área jurídica, fosse encontrada soluções para contemplar os servidores com 33,33%, no salário.
(Atualizada às 15h45)