Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) aprovaram em assembleia geral, ontem, indicativo de greve para o dia 21 de outubro. A motivação é a falta de sinalização por parte do governo do Estado em apresentar um cronograma de rapasses de recursos para dar condições de trabalho na sede do órgão e nas Ciretrans, que segundo sindicato, estão em situação precária. Algumas estão sem papel sulfite para emitir guias.
Participaram da assembleia representantes de Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis, Cáceres, Tangará da Serra, Porto dos Gaúchos e Barra do Garças.
A presidente do sindicato, Veneranda Acosta, apontou que desde agosto os profissionais aguardam um cronograma. “Não vamos abrir mão do que foi prometido pelo governo que resolveria o problema das condições de trabalho. Também consideramos inegociável o domínio do sistema DetranNet, que sendo administrado no próprio Detran-MT pelos seus analistas de sistema, vai gerar economia de R$ 5 milhões por ano que estão sendo repassados para o Cepromat sendo que o sistema continua não funcionando”, disse, por meio de assessoria.
Os profissionais querem reestruturação organizacional da autarquia com redução de cargos comissionados e a destinação de 50% para serem exercidos por servidores efetivos. Isso deve gerar economia de cerca de R$ 3 milhões por ano; concurso público; revogação da lei complementar que terceiriza o setor de vistoria veicular/ambiental; e publicação de uma lei complementar que defina recursos mensais para o Detran poder funcionar.